domingo, 30 de março de 2008

O justo pelo pecador

Estou na recta(guarda).

Indecisão

Pecar ou não pecar eis a tentação.

OMG

Ter com quem partilhar a parvoíce é de uma lucidez genial.

terça-feira, 25 de março de 2008

Para ti

Found: bang!

segunda-feira, 24 de março de 2008

I don't need a little sugar in my bowl

Not anymore.

"Porque há músicas que encaixam em dias que nem luvas"

"... Somos todos escravos do que precisamos reduz as necessidades se queres passar bem que a dependência é uma besta que dá cabo do desejo a liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo."
Jorge Palma

terça-feira, 18 de março de 2008

Cagarro

Digo o teu voo. Sigo as palavras que falam de amor. O primeiro: o único. Voo de cigarro. Fumo de cagarro.

domingo, 16 de março de 2008

Love is a game

Ele decidira que terminara, sem sequer ter começado. Não a queria para nada. Não havia lugar para ela na vida dele: horários trocados, caminhos trocados, ideias trocadas, sentimentos trocados, medos trocados, propósitos trocados, trocas trocadas. Ele sentia-se idiota: afinal, a troca de nada se deixara envolver.
Ela sabia-o seduzir Ela sabia que o sabia seduzir e sabia-o fazê-lo com uma mestria sedutora. Uma ideia a consumia: não se deixar envolver. Quando sentia que alguém lhe ocupava a mente mais tempo que o que se permitia, colocava em pratica a infalível teoria da substituição: "Não há como uma paixão para curar outra".
Ele acreditava no poder redentor (redutor?) da paixão: no calor da envolvência: na possibilidade de procurar o amor pela única razão dele aparecer sem aviso de recepção. Acreditava e enchia os pulmões de ar- como para ganhar fôlego- de cada vez que a beijava.
Ela rejeitava o beijo: aquele beijo. Em bom rigor, o beijo dele era o motivo- mesmo que inconsciente- para ela sentir que não resultaria. Abominava o beijar arejado, como quem sopra um balão. Faltavam ali elementos: língua, saliva, tacto. Isso facilitava, de longe, o não envolvimento."Love is a game"- escrevera-lhe ele na contra-capa de um livro que lhe oferecera. Para ele partilhavam o essencial: o gosto pela leitura do mesmo escritor de eleição. "Asfixia-me"- implorara-lhe um dia, a injectar-lhe um beijo cheio de ar. Ele queria-a: corpo e alma, sem pudor mas com entusisamo refreado (uma espécie de premonição). Sentia orgulho na sua companhia: tentava abraçá-la enquanto esperavam que o semáforo dos peões ficasse verde, abria-lhe a porta cada vez que ela queria passar, punha-lhe a mão em cima dos ombros enquanto caminhavam na calçada.
Ela não cedia ao prazer do sexo, mesmo que ele garantisse verbalmente que podia ser encarado como ocasional e descomprometido. Percebia nos olhos dele a não concordância com as palavras: sempre abominara os malditos românticos.
Ele tentava "cortar-lhe" as jogadas com as cartas mais pequenas do trunfo. Aqueles pequenos gestos que denunciavam o sentir pela alma. Mas fora o corpo que o fizera decidir-se a pôr termo aquela amizade coloridamente desigual e desequilibrada.Ela não se importava. Jogava aquele jogo como quem joga uma partida de krapô. Dois homens: dois baralhos: dois jokers. O trunfo era copas e era ela quem tinha o ás, rei e valete. "Rei morto, rei posto"- pensava a dama.
No fim, sobrava-lhe a ela apenas o ás de copas (essas danadas!). Nada a fazer: ambos perderiam naquele que era o prazer de jogar pelo jogo. Rei de espadas atriradas à terra, gastas de tanto lutar.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ant(agonias)

Naõ esperes que deixe tudo para viver um grande amor. Sou mais do tipo de deixar um grande amor para viver tudo.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Luto

Estou viúva de mim.