Não há dúvida que há certas perguntas pequenas a que é impossível responder com poucas palavras, pelo menos para mim é.
Ando a tentar resumir a minha resposta, desde o dia em que colocas-te a pergunta e não estou a ter grande sucesso. Acho que em vez de resumir escrevo mais, por isso cá vai…, antes que desista de responder…
Só posso falar por mim, naturalmente, mas no meu caso, Pensar não é, de forma alguma, falar para dentro! O meu Pensamento é muito mais rico do que as palavras alguma vez conseguirão ser. Eu penso com os cinco, ou melhor eu penso com sete sentidos (não me enganei, é mesmo sete que eu quero dizer). E, para ser sincera, as palavras, pelo menos as ditas de mim para mim, até é o que participa menos nos meus pensamentos. Os meus pensamentos são mais como sentimentos: Sinto-os com todos os meus sentidos e com todo o meu corpo. Seria impossível “falar-me” dessa forma! Os meus pensamentos têm vida própria, frequentemente é impossível controlá-los. Quando preciso de falar comigo mesma, é frequente ter que o fazer em voz alta, para que os meus pensamentos me oiçam. Nos meus pensamentos aparecem muito mais “falas”, palavras, de outras pessoas, do que de mim. Frequentemente consigo “escutar”, em pensamento, mesmo as palavras que nunca me foram ditas e quiçá nunca serão…, é o sexto sentido, a leitura de entre-linhas… Para além disso há os pensamentos persistentes que me vêm do exterior de mim própria. Aqueles que se instalam sem que eu saiba porquê. Por vezes passo dias inteiros a “lutar” com eles, para tentar tirá-los da cabeça e conseguir colocar outros, os meus, mas não consigo. É como se alguém emitisse os seus pensamentos directamente para o meu receptor cerebral (o meu sétimo sentido). Sinto quando a pessoa pensa em mim e quando deixa de pensar, quando se sente bem comigo e quando se sente mal, quando me quer falar e quando não quer. Às vezes é desesperante! Chego a ficar com dores de cabeça! Eu sei que isto é polémico…, se calhar sou “maluquinha”…, mas é assim que eu penso. Não tem nada, ou tem muito pouco, a ver com falar.
6 comentários:
Acho que o pensamento é muito mais do que palavras.
Sempre me intriguei sobre de que forma pensam os surdos... será que pensam com imagens?... ou será que pensam de forma mais abstracta?...
Por vezes questiono-me se o facto de pensarmos com palavras não será limitador da riqueza do pensamento.
Não há dúvida que há certas perguntas pequenas a que é impossível responder com poucas palavras, pelo menos para mim é.
Ando a tentar resumir a minha resposta, desde o dia em que colocas-te a pergunta e não estou a ter grande sucesso. Acho que em vez de resumir escrevo mais, por isso cá vai…, antes que desista de responder…
Só posso falar por mim, naturalmente, mas no meu caso, Pensar não é, de forma alguma, falar para dentro!
O meu Pensamento é muito mais rico do que as palavras alguma vez conseguirão ser.
Eu penso com os cinco, ou melhor eu penso com sete sentidos (não me enganei, é mesmo sete que eu quero dizer).
E, para ser sincera, as palavras, pelo menos as ditas de mim para mim, até é o que participa menos nos meus pensamentos.
Os meus pensamentos são mais como sentimentos: Sinto-os com todos os meus sentidos e com todo o meu corpo. Seria impossível “falar-me” dessa forma!
Os meus pensamentos têm vida própria, frequentemente é impossível controlá-los. Quando preciso de falar comigo mesma, é frequente ter que o fazer em voz alta, para que os meus pensamentos me oiçam.
Nos meus pensamentos aparecem muito mais “falas”, palavras, de outras pessoas, do que de mim. Frequentemente consigo “escutar”, em pensamento, mesmo as palavras que nunca me foram ditas e quiçá nunca serão…, é o sexto sentido, a leitura de entre-linhas…
Para além disso há os pensamentos persistentes que me vêm do exterior de mim própria. Aqueles que se instalam sem que eu saiba porquê. Por vezes passo dias inteiros a “lutar” com eles, para tentar tirá-los da cabeça e conseguir colocar outros, os meus, mas não consigo. É como se alguém emitisse os seus pensamentos directamente para o meu receptor cerebral (o meu sétimo sentido). Sinto quando a pessoa pensa em mim e quando deixa de pensar, quando se sente bem comigo e quando se sente mal, quando me quer falar e quando não quer. Às vezes é desesperante! Chego a ficar com dores de cabeça!
Eu sei que isto é polémico…, se calhar sou “maluquinha”…, mas é assim que eu penso.
Não tem nada, ou tem muito pouco, a ver com falar.
Cantinho,
E como pensaraão os bebés, que nem memórias têm?
Xi.
Fenix,
Também sofro dessa síndrome do sétimo sentido. Vamos fazer um clube? ;)
Xi.
ora deixa-me pensar!
fj,
Quem pensa, seus males compensa! :P
Xi.
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