quinta-feira, 28 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
E de repente
Os botões encaixam nas casas. E abotoam os sentimentos tão bem apertadinhos, que não há qualquer hipótese de escaparem, ainda que o tecido tivesse possibilidades de se rasgar.
O que até nem é o caso.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
Sickness
Estou doente. Tenho a alma e o corpo doente e tu não estás cá. Porque não podes. Porque não és capaz. Porque não queres.
Gostavas dos meus risos, das minhas piadas, da minha idiotice partilhada, dos meus beijos, do meu corpo, da forma como te agarrava pela mão esquerda e te mostrava o Mundo, te ajudava a viver.
Mas quando eu te pergunto se ainda gostas de mim, com medo e debilitada, frágil e humana, verdadeira e real, respondes que não tens espaço na tua cabeça para pensar nisso, que estás um farrapo, farto de chorar. Tu, sempre tu.
A tua resposta está dada. tenho pena, muita pena, que tu já não gostes de mim. Porque era agora que eu mais precisava desse gostar. E tudo seria diferente.
sábado, 9 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Far Away
Já toquei na morte algumas vezes. Sei o que é estar-lhe à porta. E sei que tudo pode acabar numa idiota batida de chapa de um carro ou num aperto mais forte de uma porcaria de um músculo, cardíaco que seja. Tenho essa noção, todos os dias quando acordo. Sei que há coisas que não se pode adiar, sem que andamos cada dia mais próximos do fim do prazo de validade. Talvez, por isso, goste de viver tão intensamente e neste ritmo frenético que muitos não conseguem compreender. o meu escritor preferido dzia que "O amor não se adia". Eu acho que a vida não se adia.
Nascemos sozinhos. Morremos sozinhos. Pelo meio, aproveitemos os outros. Vivamos, experimentando as coisas boas e más. Aprendendo as lições, errando as vezes que forem precisas e as que não forem precisas mas que sejam inevitáveis. Errando porque temos que errar, porque precisamos de errar, porque queremos errar, até. Mas vivamos sem medos dos outros porque os outros estão lá no meio, apenas. Os outros ajudam, amparam, acompanham mas os outros nunca serão nós. Os outros, demasiado importantes, não são os outros. Somos nós nos outros São os outros um bocadinho em nós. Confundimo-nos Nascemos sozinhos. Morremos sozinhos. Já aqui disse.
Vou para longe este fim-de-semana. Contra a aprovação dos outros. Contra o que diria o bom senso, os bons costumes, contra o que seria certo e esperado eu fazer. Quando morrer, morro sozinha mas vou de barriguinha cheia. E o que eu já vivi, ninguém me tira. Egoísta, eu? Não, tenho apenas a noção que vivemos intimamente, interiormente e inrinsecamente sós
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