Estou doente. Tenho a alma e o corpo doente e tu não estás cá. Porque não podes. Porque não és capaz. Porque não queres.
Gostavas dos meus risos, das minhas piadas, da minha idiotice partilhada, dos meus beijos, do meu corpo, da forma como te agarrava pela mão esquerda e te mostrava o Mundo, te ajudava a viver.
Mas quando eu te pergunto se ainda gostas de mim, com medo e debilitada, frágil e humana, verdadeira e real, respondes que não tens espaço na tua cabeça para pensar nisso, que estás um farrapo, farto de chorar. Tu, sempre tu.
A tua resposta está dada. tenho pena, muita pena, que tu já não gostes de mim. Porque era agora que eu mais precisava desse gostar. E tudo seria diferente.